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Cadeia de Valor

A cadeia de valor é um esquema de interdependência das diversas actividades de uma empresa, desenvolvido por Michael Porter nos anos 80’s e representa o conjunto de actividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores, os ciclos de produção e venda até à fase da distribuição final.

Ao decompor uma organização através das suas actividades de relevância estratégica, torna-se possível analisar potenciais factores de diferenciação em cada processo do negócio, optimizando o valor final do produto entregue ao cliente. A liderança pelo custo e a diferenciação pela qualidade são duas formas distintas de criar vantagem competitiva relativamente à concorrência.

O modelo inicialmente desenvolvido por Porter, é um modelo genérico, a partir do qual têm sido efectuados desenvolvimentos específicos para determinados sectores em atendendo às características particulares do sector em análise. Por exemplo, para o caso do sector dos seguros de saúde nos Estados Unidos foi desenvolvido o The Wharton School Study of the Health Care Value Chain, onde foi desenvolvido o seguinte modelo de cadeia de valor.

Devido à especificidade do sector segurador nem todas as actividades da cadeia de valor de Porter têm relevância na análise deste sector, deste modo, iremos focar-nos nas actividades que julgamos mais significativas para o caso da Combined Insurance Portugal.

O Plano estratégico da Combined Portugal, apresenta medidas com impacto directo em diversas actividades da cadeia de valor, nomeadamente:

Actividades Primárias:

A criação de valor no sector segurador assenta na gestão do risco. As empresas seguradoras tomam risco junto dos seus clientes e posteriormente cedem parte do risco a empresas de resseguro.

Assim, tomando o risco como a “matéria-prima” do sector, a logística de entrada estaria relacionada com a tomada do risco junto dos clientes. A logística de saída do risco encontra-se relacionada com a “partilha”