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A demanda por recursos pela sociedade tem crescido cada vez mais num ritmo que o planeta não consegue absorver. O sistema atual de produção e consumo tem gerado graves problemas ambientais que podem colocar em risco a vida no planeta.
Diante da gravidade dos problemas ambientais, pressões governamentais e dos próprios consumidores conscientes da necessidade de mudança, muitas abordagens e conceitos tem se desenvolvido nas últimas décadas, incluindo desde controle da poluição, minimização de desperdício, reciclagem, tecnologias e produção limpas, entre outras.
O mercado atualmente busca cada vez mais desenvolver sistemas sustentáveis e os fabricantes dão menos importância à fabricação do produto e esforçam-se mais no fornecimento de soluções de valor agregado para o consumidor. Visando a competitividade e buscando melhoria no desempenho ambiental, as empresas devem inovar tecnologicamente e culturalmente.
Manzini e Vezzoli (2002) sugerem quatro níveis de interferência possíveis de atuação do design na busca de redução dos impactos ambientais, que são: Redesign de produtos existentes levando-se em consideração aspectos ambientais – consumo de matéria-prima energia, reciclabilidade e reutilização de componentes; Design de novos produtos substituindo os atuais na busca por produtos mais eficientes ecologicamente; Projeto de novos produtos-serviços intrinsecamente sustentáveis; - que correspondam a estilos de vida sustentáveis, promovendo novos critérios de qualidade sustentáveis para o meio ambiente, socialmente aceitáveis e culturalmente atrativos; Proposta de novos cenários ambientais correspondentes a novos estilos de vida.
Atualmente, o redesign de produtos existentes é a estratégia mais colocada em prática, já que não exige grandes alterações nos produtos e processos. Para ganhos efetivos, a fim de promover uma transição