dosimetros
Artigo por Wagner Queiroga Monteiro Silva - quinta-feira, 28 de novembro de 2013
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Proteção e o controle de exposição
Tenho presenciado muitos questionamentos sobre a correta utilização de dosímetros pessoais nos setores em que estão presentes equipamentos emissores de radiação ionizante. Devemos lembrar que todo profissional diretamente envolvido com a operação destes equipamentos ou mesmo com a manipulação de fontes radioativas e preparo de radioisótopos, deve estar corretamente orientado sobre o uso do dosímetro pessoal. Para um melhor entendimento, podemos consultar a Resolução SS 625/94 e a Portaria
453/98, onde existem seções específicas versando sobre monitoração pessoal, vamos ainda recordar alguns tópicos da disciplina radiobiologia, a interação da radiação com a matéria e os efeitos por ela produzidos, conhecimentos indispensáveis para se valorizar a monitoração pessoal. A radiobiologia tem como objeto de estudo os efeitos biológicos causados pelas radiações, ionizantes e não ionizantes.
As radiações ionizantes, como a própria nomenclatura diz, tem o poder de ionizar os átomos e moléculas podendo causar alterações em sua estrutura, ou mesmo destruí-los.
Quando esta alteração ocorre na célula isto resulta em danos em algum elemento celular, a célula passa a se multiplicar gerando novas células deficientes, devido às alterações geradas pela ionização, em decorrência da exposição à radiação.
Quando o organismo humano fica exposto à radiação ionizante, é necessário que se controle esta exposição com o objetivo de se reduzir os possíveis danos causados, classificados como efeitos estocásticos e determinísticos. Relembrando, efeitos determinísticos são aqueles que possuem limiar de dose (os danos só aparecem a partir de uma determinada dose). A probabilidade e a gravidade do dano estão diretamente relacionadas com a dose; provoca morte celular e geralmente aparecem num curto
período