Dopping no esporte
Em 1960, os esteróides anabolizantes tornaram-se conhecidos mundialmente, quando o atleta Fred Ortiz se apresentou com um volume de massa corporal incrivelmente superior a seus concorrentes no campeonato de fisiculturismo, o “Mr. Universo”, na Europa. Somente, em 1967, o Comitê Olímpico Internacional (COI), formou uma comissão constituída por médicos, para listar quais seriam as “drogas proibidas”. A partir de então foram estipuladas infrações para atletas que utilizassem destas substâncias.
A partir da década de oitenta, houve um grande estímulo à prática de exercícios físicos, que culminou na imensa procura por academias de ginástica. A valorização da estética muscular desenvolvida ou hipertrofiada inclusive para mulheres, passou a ser bem vista e explorada pela mídia. Com esse aumento da procura, surgiu um comércio paralelo que iniciou a venda de drogas anabolizantes e outros ergogênicos ilícitos, denunciado constantemente pela imprensa. A busca desequilibrada por um corpo escultural, e o baixo nível de conhecimento dos praticantes de musculação e outras atividades físicas, mantém o presente mercado negro em plena ascensão.
A Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina no Esporte, de 2003, classificou o doping “como qualquer substância ilícita utilizada a fim de aumentar o desempenho atlético, e que cuja utilização, de acordo com Agência Mundial Antidopping (Wada) e o Comitê Olímpico Internacional (COI), caracterizem infração de códigos éticos e