Dom Casmurro - Resumo
Bento era filho de D. Glória, uma mulher bondosa. Vivia em sua casa em Mata-cavalos junto com seu tio Cosme que havia enviuvado, sua prima Justina também viúva e um agregado, José Dias, que acompanhava a família desde quando bento era pequenino, era muito amigo da familia, a qual á considerava seu tudo abaixo de deus. Sua mãe era boa criatura. Quando lhe morreu o marido, Pedro de Albuquerque Santiago, contava trinta e um anos de idade, vendeu a fazenda e os escravos. Comprou alguns apartamentos que pôs ao ganho e deixou-se estar na casa de Mata-cavalos, onde vivera os dois últimos anos de casada.
Na mesma rua, morava também a família de Capitolina, a qual Bentinho era muito amigo, não se desgrudavam, eram vizinhos inseparáveis.
Dona Glória tinha uma promessa a ser cumprida assim que Bento crescesse. O projeto era tornar seu filho Padre, e vinha do tempo em que nasceu. Tendo-lhe nascido morto o primeiro filho, sua mãe pegou-se com Deus para que se o segundo vingasse iria colocá-lo na igreja. Não disse nada a seu marido, nem antes, nem depois de o pequeno nascer; pretendia falar quando Bentinho começasse a escola, mas enviuvou antes disso. Por mais que tenha ficado viuva, e futuramente ter de se separar de seu filho, Dona Glória era tão devota que buscou testemunhas da obrigação, confiando à promessa a parentes e familiares. E para tardar a separação, o ensinou em casa as primeiras letras, latim e doutrina, por aquele padre Cabral, velho amigo do tio Cosme.
Em uma tarde, quieto em seu canto, acabou escutando a conversa de sua mãe com seus tios e o José Dias, que diziam que Capitu seria um mal para Bentinho, pois viviam de segredinhos e metidos em cantos.
Bento então, fico com aquilo na cabeça e começou a relembrar fatos que mostravam coisas em que não aconteciam em uma amizade normal, como o carinho intenso, os sonhos, os elogios, e então, depois de muitos pensamentos ele chegou à conclusão: “Eu amava Capitu! Capitu amava-me!”.