Acesso e permanência na Ed. Básica
Acesso e permanência na Educação Básica
Os dados lançados pelo IBGE sobre o IDHM (índice de desenvolvimento humano dos municípios) brasileiro demonstram a melhoria na qualidade de vida em nosso país. Dentre os fatores analisados neste índice está inclusa a evolução escolar dos sujeitos, além dos demais indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade) e padrão de vida (renda). Graças à LDB de 1996 veio à tona no Brasil a discussão sobre a democratização do ensino e a lei foi categórica quanto à obrigatoriedade da educação básica aos brasileiros. O ensino público e gratuito se tornou acessível a todos e, por isso, muita coisa mudou.
Agora, quase 20 anos depois da implantação da lei, os resultados são satisfatórios, pois grande parte da população saiu do nível de pobreza extrema e o índice de desenvolvimento humano cresceu no país. Porém, há de se convir que ainda estamos aquém da qualidade de ensino almejada no tocante ao acesso e permanência na educação básica, não acrescentando aqui outros fatores relacionados à qualidade do ensino.
Os investimentos financeiros e a descentralização da administração destes, como a municipalização do ensino, por exemplo, foram fundamentais para que essa evolução no sistema de ensino brasileiro ocorresse. Agora é possível afirmar que desde a década de 1990 são gerações de brasileiros que têm o direito de ingressar na escola e fazer da educação seu projeto de vida, para almejar um emprego melhor, também uma melhor qualidade de vida, um lugar na sociedade, onde possa ser cidadão crítico e construtor de um país melhor e mais igualitário.
É por meio da educação básica que se pode assegurar uma melhoria nas condições de vida de uma população. Os dados comprovam esta afirmativa e, de fato, as mudanças educacionais em meio a um processo de democratização da sociedade só podem acontecer quando há sujeitos sociais empenhados na busca de melhores condições de ensino para todos,