Dollar
Também há muito 'apetite' dos investidores estrangeiros por títulos de dívida.
Brasil será o maior receptor de investimentos em ações da América Latina.
Os fluxos de capital estrangeiro privado para o Brasil vão crescer 118% e chegar a US$ 28,7 bilhões em 2007, maior valor desde 2001. Essa é a previsão do Institute of International Finance (IIF), espécie de Febraban mundial, em seu relatório semestral divulgado ontem. Os fluxos incluem investimento estrangeiro direto, compra de ações, de títulos de dívida, empréstimos bancários e outros.
Mas, mesmo excluída essa operação sem precedentes, há um crescimento significativo nos fluxos líquidos, porque há muito apetite dos investidores estrangeiros por ações brasileiras, IPOs e títulos de dívida em real", diz Aracena. Comparando 2007 com 2005, ano em que não houve nenhuma grande operação que tenha distorcido os números, os fluxos de capital privado (líquidos) para o Brasil cresceram 66%.
Segundo a previsão do IIF, o Brasil será o maior receptor de investimentos em ações da América Latina, com um fluxo de US$ 5 bilhões, por causa dos lançamentos iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) de companhias de médio porte. O investimento externo direto (IED) líquido na América Latina vai crescer 61,5% este ano, de US$ 26 bilhões em 2006 para US$ 42 bilhões
Entrada de US$ 5 bi acelera queda do dólar
O principal causa da queda acentuada da cotação do dólar frente ao real nos últimos dias é a entrada no país de cerca de US$ 5 bilhões de uma só vez. Ao contrário da motivação que tem movido o fluxo de entrada de divisas no país, aquele ingresso tem características involuntárias do ponto de vista do investidor estrangeiro.
É dinheiro que a Arcelor Mittal, o mega grupo internacional de siderurgia, foi obrigado a disponibilizar para pagar internamente os acionistas minoritários da Arcelor Brasil que preferiram receber por suas ações em dinheiro, ao invés de