Doença psicossomatica do aparelho circulatorio
(Santed-B, Sandín-P, Chorot, 1996).
Augusto e Martinez (1998) cita que as principais causas da mortalidade são o
câncer, doenças cardíacas e vasculares, onde o estresse aparece como fator preponderante de risco.
Isto implica no grande interesse na sua prevenção e controle, bem como no tratamento (Lazárus
e Folkman, 1984; Labrador, 1992; Buceta e Bueno, 1995).
A palavra vem da física, que nos da a noção de deformidade de estruturas que são submetidas a um esforço (França e Rodrigues, 1997).
Hans Selye, em 1926, utilizou este termo, denominando de
estresse um conjunto de reações em um organismo desenvolvidos quando exposto em situação exige um esforço para a ela se adaptar.
Fisiologicamente, quando estimulado por fatores externos desfavoráveis, o estresse é o resultado desta reação.
Como reação do organismo, é deflagrada uma descarga de adrenalina, sendo que os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o
respiratório.
No aparelho circulatório, a adrenalina promove a aceleração dos batimentos cardíacos,
taquicardia, e uma constrição dos vasos sangüíneos periféricos. Assim, o sangue
circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação, dos músculos e do cérebro, já
que ficou pouco sangue na periferia, o que diminui sangramentos em caso de ferimentos
superficiais.
Quando passa o perigo, o organismo para produção de adrenalina e volta ao
normal. Ultimamente, percebe-se que as situações não são simples assim, e o perigo e a agressão estão à volta. Assim a reação do organismo ao estresse é taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante. Havendo também uma disfunção da pressão arterial, provocando um aumento da pressão em níveis bem altos, mas não significa que a pessoa seja hipertensa.
Numa maneira biopsicossocial de se abordar, França e Rodrigues (1997) afirmam que “o estresse