Doença de chgas
No diagnóstico sorológico da Doença de Chagas o LACEN utiliza as seguintes técnicas:
1. Teste Imunoenzimático (ELISA).
Fundamento: neste teste utiliza-se microplacas com cavidades previamente sensibilizadas com antígeno de T.cruzi para detecção direta anticorpos no soro de pacientes infectados com T.cruzi . Os anticorpos presentes nas amostras são capturados pelos antígenos do T.cruzi. Após uma etapa de lavagem os anticorpos são capturados e ligados com o conjugado. Durante a etapa de detecção, a peroxidase presente no complexo conjugado- antígeno-anticorpo, reage com o substrato cromogênico (TMB). Esta reação enzimática é parada ao adicionar ácido sulfúrico e a reação passa a apresentar uma coloração amarela em caso de reação Positiva.
2. Imunofluorescência Indireta (IFI).
Fundamento: neste teste os anticorpos presentes no soro dos pacientes reagem os parasitos fixados (T.cruzi), em lâminas de microscopia para fluorescência. A reação entre o antígeno fixado e o anticorpo presente nas amostras de soro é vizualizada após a adição de anti-imunoglobulina humana, conjugada com isotiocianato de fluoresceína. Para a leitura da reação usar microscópio de imunofluorescência e objetiva de 40x.
3. Hemaglutinação passiva.
Fundamento: hemácias de aves estabilizadas e sensibilizadas com antígenos totais de T.cruzi (antígenos solúveis), são aglutinadas quando colocadas em contato com diluições de soros de pacientes contendo anticorpos anti-T.cruzi.
Métodos para Coleta e Transporte das Amostras de Doença de Chagas.
1. Todas as amostras deverão vir acompanhadas obrigatoriamente das fichas epidemiológicas ou de investigação preenchidas corretamente (todos os campos devem ser obrigatoriamente preenchidos), juntamente com a requisição médica de cada paciente;
2. As amostras devem ser coletadas em tubo com gel, capacidade de 5 ml (tampa amarela) para sorologia e tubo com anticoagulante EDTA (tampa lilás) para o exame