Doença auto imune
ARTIGO: MG auto imune: aspectos clínicos e experimentais
A MG é definida como uma doença auto imune que interrompe a transmissão do impulso nervoso ao músculo. Seu nome vem do latim que significa fraqueza severa. A etiologia da doença ainda não é bem definida, porém alguns neurologistas relatam ter uma associação ao aumento do timo. Também foram identificados que uma das possíveis causas da MG seria uma infecção viral que poderia alterar propriedades da placa motora tornando-a imunogenica, ou então antígenos virais ou bacterianos compartilharem epítopos.
Apesar de ser uma doença rara tem se intensificado sua prevalência, não sendo especifica em idade, sexo ou raça, porém sua incidência em mulhrem é de 20 a 30 anos e em homens é de 50 a 70 anos.
Essa doença tem diferentes clínicas como MG no recem- nascido, congênita, de origem medicamentosa e a mais comum a auto imune, onde há a diminuição dos receptores colinérgicos, onde são acoplados Ac, não permitindo o acoplamento da Ach, causando a fraqueza muscular.
O principal sintoma da MG é a fraqueza muscular e a fadiga extrema, onde em geral observa-se um maior acometimento em músculos voluntários, exacerbando com o aumento da atividade, apesar destes, apresentarem atrofia seus reflexos ficam preservados.
O diagnóstico da MG é difícil de se realizar por ser baseado em sinais e sintomas, porém outros recursos são realizados para confirmação como testes farmacológicos e eletrodiagnóstico.
Há também uma classificação da doença conforme a gravidade. Grau I: comprometimento ocular, grau IIa: generalizada leve, grau IIb: generalizada moderada, grau III: aguda e fulminande e grau IV: tardia.
São utilizadas drogas para tratamento da doença principalmente para alívio sintomático, que não é completo. Como drogas anticolinesterásicas, que aumentam a disponibilidade da Ach na