DOEN AS BACTERIANAS
CURSO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
PROF ª: LOURDES COSTA
DOENÇAS BACTERIANAS: DIFTERIA, FEBRE TIFÓIDE, HANSENÍASE, MENINGITE MENINGOCÓCICA E TÉTANO
KEYLA VELUCYA LEAL PEREIRA
TERESINA
2008
DIFTERIA
1. AGENTE ETIOLÓGICO
Bacilo gram-positivo Corynebacterium diphtheriae.
2. RESERVATÓRIO
O homem, doente ou portador, sendo este último mais importante na disseminação do bacilo, pela sua maior freqüência na comunidade, e pela sua condição de assintomático. A via respiratória superior e a pele são locais, habitualmente, colonizados pela bactéria.
3. MODO DE TRANSMISSÃO
Direta: Através de secreções orofaringe e gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou a falar;
Indireta: Através de objetos recém-contaminados com secreções de orofaringe do doente: lençóis, chupetas, utensílios, roupas, toalhas, alimentos e em leite que não foi pasteurizado nem fervido, ou de lesões em outras localizações. As formas indiretas de transmissão são pouco freqüentes.
4. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Em média de 02 a 06 dias, podendo ser mais longo.
5. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Enquanto houver bacilos virulentos nas secreções e lesões;
Em geral, duas a quatro semanas;
A antibioticoterapia adequada erradica o bacilo diftérico da orofaringe, de 24 a 48 horas após a sua introdução, na maioria dos casos;
O portador pode eliminar o bacilo por 06 meses ou mais, sendo extremamente importante na disseminação da difteria.
6. SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA
A suscetibilidade é geral. A imunidade pode ser, naturalmente adquirida, pela passagem de anticorpos maternos via transplacentária, que protegem o bebê nos seus primeiros meses de vida, ou, através de infecções inaparentes atípicas, que conferem imunidade em diferentes graus, dependendo da maior ou menor exposição dos indivíduos. A imunidade também pode ser adquirida ativamente, através da vacinação com toxóide diftérico. A