Documentário Um Dia Qualquer
393 palavras
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O documentário “Um Dia Qualquer” retrata o cotidiano de cinco trabalhadores do Rio de Janeiro através da narrativa de um dia de trabalho dos personagens, representados por uma dançarina de shows para turistas, um motorista de ônibus, um office-boy, um vendedor de abacaxi na praia de Copacabana e uma empregada doméstica grávida. Ao documentar a rotina dessas pessoas, expondo as condições de vida de cada um dos personagens, foram problematizadas várias questões disseminadas na realidade da sociedade brasileira. Os protagonistas são de um status social similar, de baixo poder aquisitivo e baixa qualidade de vida, compondo a classe baixa trabalhadora. Analisando o enredo, fica evidente que a jornada diária dessas pessoas é dura, e que as necessidades básicas, como saúde e alimentação, são supridas com dificuldade. Mas apesar do trabalho árduo e da escassez de recursos materiais, são pessoas que se consideram felizes e saudáveis e que possuem esperanças na realização dos seus sonhos. O quotidiano humilde desses indivíduos abrange várias vulnerabilidades sociais, reveladas pela moradia precária em bairros pobres, dependência do transporte público, salários relativamente baixos, ofícios que exigem esforço físico, lazer precário, tempo de repouso e alimentação prejudicados, entre outros fatores que configuram a realidade das condições de vida das camadas mais pobres do Brasil. Essas questões mencionadas no documentário trazem reflexões sobre a desigualdade social vivenciada no país, mediante a falta de educação de qualidade e a importância de melhores oportunidades no mercado de trabalho. A pobreza pode ser entendida como a falta de recursos monetários para a aquisição de bens e serviços essenciais, e esse fenômeno tem causas e consequências diversas. No documentário foram citadas várias situações recorrentes no âmbito da pobreza, como a vivência da maternidade e paternidade não planejada, o crime e a morte, acidentes de trabalho, aborto, fatores de risco como fumo