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Meritocracia é um sistema de gestão que considera o mérito, a razão principal para se atingir posição de topo. As posições são conquistadas com base no merecimento e entre os valores associados estão educação, moral e aptidão específica para determinada atividade. Constitui-se uma forma ou método de seleção e, num sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia governativa.
O texto trata da questão de meritocracia, da avaliação de desempenho no setor público e na sociedade brasileira trazendo uma perspectiva mais ampla, enfatizando a diferença de sistemas meritocráticos formais e sua legitimidade social. No texto, o centro desta discussão, é pelo entendimento da diferença entre sistemas meritocráticos e ideologia da meritocracia. O artigo situa a questão da meritocracia em contextos mais amplos, como a teoria da administração, a perspectiva intercultural e a ótica histórico-sociológica, sem perder de vista as especificidades da sociedade brasileira.
Quando políticos, imprensa, classe média em geral, entre outros, discutem a necessidade de implantação de meritocrácia no Brasil, afirmam que falta um sistema que privilegie o mérito e as pessoas que efetivamente trabalham, mas este sistema é quase sempre criticado e visto como fundamentos para interesse político, nepótico e fisiológico, que excluem qualquer medida de desempenho, eficiência e produtividade.
Neste caso, temos as pessoas que

O discurso meritocrático é minoritário na maioria das organizações, refletindo a posi- ção histórica da meritocracia na sociedade brasileira, na qual ela não é um valor englobante.
É um discurso crítico da cultura “paternalista brasileira” que, segundo ele, se perpetua nas organizações e promove valores inversos aos meritocráticos. Apadrinhamento, relações pessoais, falta de cobrança,
QI, nepotismo, entre outros, são práticas sociais utilizadas como ilustrações desse cará- ter paternalista e das suas consequências.
Embora o discurso meritocrático saúde a iniciativa
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