Documentario Diarios do coque
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ESPAÇO E SOCIEDADE I
PROFESSOR (A):
DOCUMENTÁRIO: DIÁRIOS DO COQUE
Sem sombra de dúvida, esse foi um dos melhores documentários sobre cidade que eu já assisti. Não pela qualidade, mas pelo choque social e psicológico que eu tive. Saber quão preconceituosos nós somos, por mais que não queiramos ser. A ideia central do documentário foi exatamente essa, que muitas vezes julgamos sem saber o que está por traz da realidade. Ver a satisfação das pessoas ao falarem do bairro onde vivem, da comunidade onde estão inseridas, por mais que seja perigosa e seja vista da maneira como tal; não tem preço, pois elas sabem que ali, existem, sim, pessoas do bem, pessoas que querem ajudar, que participam e levam projetos sociais para dentro da comunidade e um deles foi esse, que levou a criação do documentário “Diários do coque”. Eu sai da sala de vídeo com uma sensação e com um olhar diferente, como se a partir de agora, eu fosse olhar de outra maneira para pessoas de comunidades carentes. Engraçado, como nós vivemos em um mundo que vive, literalmente de aparencias, formando imagens que interferem na forma como as pessoas estão agindo em relação ao espaço que elas vivem, passam ou frequentam. Eu moro perto de uma comunidade, de um bairro chamado
Jardim Violeta, que por ironia do destino, me colocou perto de pessoas de níveis sociais que eu nunca imaginei. Tudo por conta do meu pai, que começou a fazer o dia das crianças, o natal e assim por diante.. Eu sempre fui muito prestativa, sempre gostei de ajudar ao próximo, mas nunca imaginei, meu pai me levando pra um dos bairros mais perigosos da cidade, pra fazer o que tem de melhor, ser solicito. Bom, onde eu quero chegar? Muitas vezes, passamos por esses bairros, por esses lugares e primeiro estamos sujeitos a taxa-lós como violentos, que só tem marginais e assim por diante, mas não é
assim.