Dna a promessa
É evidente que a questão ética mais séria é a produção de seres humanos. Mesmo acreditando que os valores morais são características individuais, durante a apresentação do documentário, consegui visualizar cenas do filme “A I - Inteligência Artificial”, porém colocando o ser humano na situação de “produto produzido em larga escala” para os deleites de uma sociedade sem valor de vida algum.
Ainda referindo-me a essa questão ética, entendo como sendo uma ação sem fundamentos. Não digo “brincar de Deus”, mas sim artificializar o processo de evolução e seleção natural da vida. É claro que o avanço na ciência genética proporciona esperança para um futuro com mais qualidade de vida, mas é fundamental lembrar que tudo o que precisaria ser realizado pelas leis que regem a vida, já está pronto e vemos esse exemplo todos os dias... O avanço da ciência quase triplicou a média de vida dos seres humanos e só isso já nos causa os problemas de superpopulação no mundo e escassez de recursos para nossa própria sobrevivência.
Acredito que a ciência genética deva avançar sim, pois avançamos com ela. O uso desses conhecimentos para a cura de doenças e salvar vidas e válido e muito importante, mas devemos medir nossas ações e isso deve ser regrado, fiscalizado e seguido por todos. Para isso é que serve a Bioética.
Somos humanos, animais evoluídos como os demais. Cada ser tem suas características para se diferenciarem umas das outras. Somos imperfeitos e por isso buscamos incansavelmente soluções para nos separar mais e mais daquilo que somos de verdade. Só restará a criação de uma configuração para as mentes dos recém criados protótipos