DNA /RNA
Monod quis dizer que os sistemas de regulação da expressão gênica baseados em proteínas são idênticos em procariotos e eucariotos. Ele estava certo apenas parcialmente, pois, embora as proteínas sejam importantes na regulação da expressão gênica em eucariotos, um sistema regulador baseado em moléculas de RNA que atuam diretamente sobre o DNA também é igualmente importante.
2. Quais as possíveis vantagens da existência de íntrons para os eucariotos? E da ausência deles em procariotos?
Os íntrons poderiam facilitar o surgimento de novos genes em eucariotos, através da recombinação dos éxons pelo splicing alternativo. Para os procariotos, a ausência de íntrons facilitaria os processos de duplicação do material genético e expressão gênica, uma vez que estes organismos evoluíram no sentido de possuir genomas mais compactos e “econômicos”.
3. O que caracteriza os íntrons do grupo II? Como eles se diferenciam dos íntrons do grupo I?
Os íntrons do grupo II são aqueles capazes de auto-splicing, possuindo uma adenosina com ponto de ramificação, sendo liberados sob a forma de um laço. Já os íntrons do grupo I, igualmente capazes de catalisar a própria remoção, possuem uma guanosina como ponto de ramificação e não formam estruturas em laço.
4. Dadas as diferenças entre procariotos e eucariotos, quais níveis de regulação da expressão gênica encontrados nestes últimos não são possíveis nos primeiros? Qual o fator limitante proposto pelo autor na evolução da complexidade dos procariontes? Como os eucariontes podem ter superado essa limitação?
O controle pós-transcricional (no nível do processamento, estabilidade do RNA, na tradução) só é possível em eucariotos. O autor sugere que, durante a evolução, a complexidade dos procariotos pode ter sido limitada pela quantidade possível de regulação da expressão dos