DJOBS
1. Título:
. Actividade Laboratorial: Estudo do ciclo reprodutor do musgo.
2. Introdução teórica:
2.1. Identificação da espécie
Os musgos são representantes do grupo das briófitas e como tal são desprovidos de vasos de condução e tecidos. O corpo do musgo é dotado de filamentos denominados rizóides, que, embora se prestem à fixação e à absorção de nutrientes, não têm estrutura típica de raiz verdadeira. As folhas e o caule, também denominados filóides e caulóides, são bastantes simples, delicados. São plantas criptógamas, isto é, que possui o órgão reprodutor escondido, e não possuem flores, sementes e frutos. Preferem viver em lugares húmidos (são dependentes da água para a reprodução, cuja fase dominante é a gametofítica), e preferem lugares com sombra (umbrófitas). Geralmente atingem poucos centímetros de altura justamente por não possuírem vasos de condução de seiva.
Tradicionalmente, os musgos eram agrupados com os membros dos grupos Marchantiophyta e Anthocerotophitas na Divisão Bryophyta (briófitos), na qual os musgos eram classificados na classe Musci, no entanto, actualmente, os musgos encontram-se dentro da divisão Bryophyta sensu stricto.
A Classe Musci (do latim) = musgo é constituída por cerca de 700 géneros e 1400 espécies, Sendo considerada a maior classe das briófitas.
2.2. Caracterização do seu modo de vida
No seu ciclo de vida, nota-se a participação de gâmetas que dependem da água para que a fecundação ocorra. Nesse caso o gâmeta masculino desloca-se no meio líquido até ao gâmeta feminino. Assim, numa analogia com o mundo animal, as briófitas são consideradas “os anfíbios do reino vegetal”, já que residem em lugares húmidos e sombrios e dependem da água para a fecundação
As briófitas (onde estão incluídos os musgos) reproduzem-se por alternância de gerações ou metagênese. Nesse ciclo reprodutivo observam-se:
. Uma fase haplóide, produtora de gâmetas e denominada gametófito – o gametófito constitui a geração mais complexa