djambo
Django (Jamie Foxx), o personagem título, é um escravo que acabou de ser vendido em uma feira de escravos e está sendo transportado a seus novos donos. O Dr. King Schultz (Christoph Waltz) é um caçador de recompensas alemão se passando por um dentista que liberta Django em troca de ele ajuda-lo a identificar os irmãos Brittle, procurados que valem uma boa recompensa.
Depois de encontrarem os irmãos Brittle, Django continua como ajudante do Dr. King Schultz, tornando-se um parceiro de caçada de recompensas. Porém o que Django mais deseja é voltar ao Mississipi para saber onde está sua esposa Broomhilda (Kerry Washington) que foi vendida na mesma feira que ele.
Durante a busca de Django e Schultz por criminosos vamos passeando por belíssimas paisagens do Sul dos EUA. A fotografia é maravilhosa trazendo um tom agradável que contrasta com o tema que é desenvolvido: Tarantino não romantiza a escravidão, ele faz uma viagem histórica e mostra até onde as pessoas chegavam ao explorar os negros por acha-los inferiores.
Muitas cenas são difíceis de serem encaradas, não que a violência seja gratuita, mas porque se trata da representação de uma violência suja, baseada em preconceito. E, por odiá-lo, eu não conseguia ver aquelas pessoas que faziam coisas horríveis com outras como ela. Essas cenas além de repugnantes (por representarem uma realidade história que aconteceu em diversos países) são entristecedoras porque muitas pessoas agem da mesma forma hoje em dia, num preconceito que ultrapassa a barreira étnica.
Django Livre é um western, e, como os westerns clássicos que ajudaram criar a figura e a cultura do homem americano, busca criar a figura de um herói negro que