Divisão de celulas
A divisão de trabalho entre as células constituem o corpo dos seres pluricelulares. Essa distribuição de funções é consequência da diferenciação celular, que consiste basicamente no processo de especialização das células, as quais passam a exercer, com grande eficiência funções especificadas.
A diferenciação aumenta muito a eficiência do conjunto, mas torna as células dependentes uma das outras. Cada célula especializada exerce com maior eficiência uma função especificada.
Os numerosos tipos celulares que constituem um animal adulto derivam de uma única fonte celular: O zigoto. Logo após a fecundação, a união da informação genética proveniente dos dois gametas provê ao novo organismo toda a informação genética necessária para a formação dos diferentes tipos celulares que futuramente irão compor o organismo adulto. Portanto, o zigoto é a célula que tem potencial máximo podendo formar todas as células do corpo. Diz-se então que o zigoto é uma célula totipotente.
A diferenciação será mais bem compreendida considerando-se que cada célula é dotada de duas características: a diferenciação e a potencialidade.
Diferenciação é o grau de especialização da célula, enquanto a potencialidade é a capacidade que a célula tem de originar outros tipos celulares. Em qualquer célula quanto maior for a potencialidade, menor será a diferenciação e vice-versa. A maioria das células exibe graus intermediários de diferenciação e potencialidade.
É possível então definir diferenciação celular como conjunto de processos que transformam uma célula indiferenciada em uma célula especializada. A diminuição da capacidade de exercer outras funções constitui a restrição do potencial celular. Desta forma, também se pode definir diferenciação como o processo de restrição do potencial celular.
A biologia do desenvolvimento pesquisa a diferenciação na embriogênese , um dos modelos experimentais mais populares no estudo da biologia do