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Trata-se de transformar uma esperança em realidade, depois que 39 empresas farmacêuticas desistiram de uma queixa judicial apresentada contra o governo sul-africano para impedir a aplicação de uma lei destinada a permitir a venda de medicamentos genéricos baratos na África do Sul, país que tem 4,7 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da Aids.
Outro dois desafios que os governos terão que enfrentar é a luta contra a malária, doença transmitida por mosquitos, que mata um milhão de pessoas no mundo por ano, 90% delas na África.
A cúpula de Abuja vai abordar ainda o problema da tuberculose, que forma junto com a Aids uma "dupla infernal". Estima-se que o número de casos desta doença contagiosa vai dobrar na África nos próximos dez anos, segundo pesquisa da ONUSIDA e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O motivo desta previsão pessimista é a crescente propagação do HIV e o insuficiente financiamento das estratégias de tratamentos da tuberculose.
Em 1999, dois terços dos dois milhões de novos casos de tuberculose eram pessoas infectadas pelo HIV. Calcula-se que em 2005 haverá 3,3 milhões de novos casos de tuberculose, número que vai aumentar rapidamente até atingir quatro milhões, afirmam as duas agências da ONU.
A África é o continente mais afetado pela aids, com 25,3 milhões de pessoas infectadas em 2000, do total de 36 milhões no mundo. Além disso, nos países ricos, graças aos novos tratamentos, a aids não significa uma