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OBJETO SITUADO NO TEMPO E ESPAÇO.
O Objeto ou como Rafael Cardoso chama no texto: artefato, matéria transformada pelo pela ação do homem e são divididas em duas categorias: móveis e imóveis.
Artefatos imóveis são: prédios, casas, objetos de difícil locomoção, fisicamente. Porém o ponto de questionamento é quanto a imobilidade em relação do tempo.
Será que os artefatos são mesmo imóveis ao tempo?
A nosso ver, os objetos para serem imóveis precisam se alterar em alguns sentidos, por exemplo, o Pantheon de Caxias que antes servia como mausoléu de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, considerado patrono do Exército Brasileiro e de sua esposa, Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana, Duquesa consorte de Caxias. Com a vinda da capital do Brasil para o Rio de Janeiro transformaram aquele símbolo da guerra do Paraguai em estatuto de guerra, depois da mudança de capital para Brasília, aproveitaram aquele prédio sendo o centro administrativo do Exército. Outro exemplo são os Arcos da Lapa que antes serviam de aqueduto e depois com as mudanças ocorridas na sociedade, passaram a funcionar como um viaduto. Mudanças de função, no caso do Pantheon a função principal ainda existe só foi um pouco esquecida.
O artefato sofre mudanças no espaço que está inserido, a sociedade evolui, surgem coisas novas, novas descobertas e para ele se tornar sólido, imóvel precisa acompanhar as mudanças que ocorrem nesse espaço.
Um exemplo de artefato móvel são as escarradeiras, que perderam seu status, até o final do séc. XVIII elas eram um símbolo de poder e só a elite tinha, era nobre ter uma escarradeira no centro da sala, eram feitas de porcelana inglesas, chegavam a custar uma fortuna. Com passar dos tempos e com o ideário de que escarrar era nojento, algo que saía do corpo, as escarradeiras foram sendo postas de lado, hoje em dia são vendidas como objeto de decoração e memória de um tempo.
Outra coisa importante é a memória, muitos usuários definem