diversos
Surgem assim as primeiras devoções a Nossa Senhora de Copacabana na Barra do rio Suruí ao fundo da Baía de Guanabara, que com o passar do tempo foi elevada aos foros de paróquia.
Por decadência deste templo seus privilégios de paróquia e a pia batismal foram transferidos para uma capela particular da fazenda de Nicolau de Baldim que possuía uma sesmaria desde 22 de outubro de 1614 naquela região, dedicada a São Nicolau, que é datada de 1628, tempo em que era o Prelado desta diocese o Reverendíssimo Mateus da Costa Aborim. Na mesma época Nicolau de Baldim doou à Igreja uma área com 200 braças de frente por 1500 de fundos pelo rio acima. A capela se localizava também as margens da barra do rio Suruí, no atual Goya no distrito de Guia de Pacobaíba.
Com a morte de Nicolau de Baldim seus herdeiros venderam a fazenda Suruí ao casal Felix de Proença Magalhães e Águeda Gomes de Perada. Mais tarde com a subida da população para o interior um segundo templo foi edificado de pedra e cal, as margens do rio Suruí por iniciativa de Felix de Proença Magalhães que recebeu autorização do senhor Bispo Dom Francisco de São Jerônimo do bispado do Rio de Janeiro em 08 de agosto de 1708, mas não concluiu a obra em virtude do seu falecimento. A viúva Águeda Gomes de Parada concluiu com o apoio da população a obra em 1710, com da porta principal ao arco cruzeiro de 75 palmos de comprimento e 35 de largura, a capela-mor com 44 palmos de comprimento e 25 de largura.
Possui três altares, conservando no principal o Santíssimo Sacramento e no trono a imagem de São Nicolau de madeira policromada do século XVII ao lado direito a imagem de São Benedito e ao lado esquerdo a de Santo Antônio de Pádua ambas de madeira policromada do século XVII. No coroamento a imagem do Senhor Jesus como que em forma de sol. No altar da epistola sustenta ao centro a imagem de Nossa Senhora das Dores de