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Todas as dificuldades que a categoria vem enfrentando há anos no terminal da ALL de Alto Araguaia, na divisa de Mato Grosso com Goiás, já estão presentes também em Rondonópolis: filas enormes, poeira e falta de condições de higiene para quem espera pela descarga. Clique aqui para ver reportagem feita pela Carga Pesada em Alto Araguaia no início deste ano.
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Faz cerca de um mês que o terminal passou a operar e já houve protestos de caminhoneiros. “Foram paralisações espontâneas devido à demora na descarga e por causa das condições ambientais. Não tem água suficiente nos bebedouros, os banheiros não têm porta e o pátio é só poeira”, conta Luís Gonçalves da Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Rondonópolis e Região (STTRR).
Outro problema sério, de acordo com ele, é que, a exemplo de Alto Araguaia, o agendamento não está funcionando em Rondonópolis. “Os caminhões ou ficam dias esperando nos pátios das fazendas, nos terminais dos embarcadores, ou na própria ALL”, conta o sindicalista. Para ele, se a situação já é complicada em setembro, a tendência é de se tornar caótica no pico da safra, em fevereiro e março.
Na semana passada, o sindicato fez um acordo com a concessionária para fechar um pátio alternativo em Rondonópolis, onde não havia a mínima condição para a espera. “No dia 2 de outubro, teremos reunião com o Ministério Público do Trabalho e com a Justiça do Trabalho para tratar dessas questões. Vamos aproveitar para realizar uma paralisação”, afirma.
A intenção