Diversos Temas para o Enem
Contexto: Os problemas da saúde pública no Brasil são antigos e bem conhecidos, mas voltaram a ser foco de discussão após os protestos desencadeados em junho. Apesar da alta carga tributária em vigor no país, os brasileiros sofrem com um atendimento de saúde precário, que acumula reclamações como demora no atendimento, infraestrutura insuficiente, médicos mal distribuídos pelo território nacional e profissionais despreparados e até negligentes.
Sob o pretexto de atender as exigências da população, o governo apresentou o controverso programa Mais Médicos. Anunciado pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) no dia 8 de julho, o pacote previa, inicialmente, soluções como o incentivo para médicos atuarem longe dos grandes centros (onde são escassos), a importação de profissionais estrangeiros, dois anos extras na formação dos alunos de medicina com atendimento obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) e a expansão de vagas nas faculdades de medicina. Por causa da resistência do meio acadêmico, o programa ainda está em discussão. Mas uma proposta do governo já caiu: os dois anos a mais na formação dos médicos foram transformados em parte da residência médica.
OBS: Diante da polêmica em torno da proposta de importar médicos, a presidenta Dilma Rouseff, o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram nesta segunda-feira (08/07/2013), no Palácio do Planalto, o lançamento do Programa Mais Médicos, que tem como objetivo abrir cerca de 10 mil vagas para atuação exclusiva na área de atenção básica no Norte e Nordeste, periferias de grandes cidades e municípios do interior em todas as regiões do país. As vagas serão destinadas, inicialmente, a profissionais com diploma obtido no Brasil ou certificados pelo Revalida.
Caso o número de médicos brasileiros não seja suficiente para preencher todas as vagas, o governo enfatizou