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SEMENTES DE ACESSOS DE MARACUJÁS DO CERRADO
Renata Miranda Lopes*1, Fábio Gelape Faleiro2, Dijalma Barbosa da Silva1, Anderson Sevilha1,
Roberto Fontes Vieira1, Tânia da Silveira Agostini Costa1 (*Bolsista, 1Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Embrapa, Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W5 Norte (final) Caixa Postal
02372, 70770-900 Brasília, DF. 2 Embrapa Cerrados, BR 020, Km 18, Caixa Postal 08223, 73010970 Planaltina, DF. e-mail: tania@cenargen.embrapa.br )
Termos para indexação: maracujazeiro, óleo, semente, ácidos graxos
Introdução
As frutas do Cerrado oferecem elevado valor nutritivo, além de atrativos sensoriais como cor, sabor e aroma peculiares e intensos, ainda pouco estudados comercialmente (Agostini & Vieira,
2004). O consumo dessas frutas nativas ainda é muito pequeno quando comparado com frutas de outros biomas, como o açaí, o cupuaçú e o cajá. Com a crescente depredação do Cerrado é notável a urgência em avaliar e apresentar a potencialidade destas frutas, gerando informações e justificativas para estimular o uso sustentado das espécies nativas com preservação do bioma e seus valiosos recursos genéticos.
Segundo Braga (2005) existem mais 40 espécies do gênero Passiflora vegetando em estado silvestre no Cerrado e nas áreas de transição, sendo que, destas, as mais conhecidas são a Passiflora cincinnata, a P. alata, a P. setacea e a P.nitida; todas vêm sendo utilizadas para consumo in natura ou na forma de sucos, doces, geléias, medicamentos ou como ornamental. O processamento das espécies silvestres de maracujá é caseiro ou em pequenas indústrias de produção de polpa congelada, como no Centro de Agricultura Alternativa, no Norte de Minas Gerais. As sementes do maracujá são consideradas boas fontes de ácidos graxos essenciais, que podem ser utilizados nas indústrias alimentícias e cosméticas (Togashi et al, 2007). Sementes de maracujá provenientes do