DIVERSIDADE SEXUAL
A partir da necessidade de incluir uma minoria que se encontra em situação de vulnerabilidade, conhecida como população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) nas escolas da rede pública de ensino, buscou-se identificar e analisar o que acontece com esses cidadãos de direitos serem por algum motivo privado de direitos, mas, por questão de orientação sexual e de identidade de gênero lhes são negados.
A partir das observações identificadas, apresentaremos sugestões de ações para diminuir a evasão escolar desta população e contribuir para construção de uma escola igualitária para todos. Buscamos que de fato esse, o espaço escolar, seja de mudança de paradigmas, onde possa existir a possibilidade de construir uma nova sociedade que acolha a todos sem distinção de orientação sexual, etnia, minimizando o preconceito e a discriminação.
Para compreendermos a temática envolvendo a questão das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) se faz necessário fazer um resgate histórico.
Antes de nascermos, no ventre materno, aos nossos pais saberem nosso sexo biológico através da ultrassonografia, então começam as expectativas e escolhas. Logo, se apresentar uma vagina, sabe-se instantaneamente que pertencerá ao gênero feminino, usará rosa, pois esta será a cor do enxoval, se relacionará com meninos, será dona de casa, sensível, submissa ao marido, e ainda aceitará de bom grado que seu marido tenha várias mulheres porque isto é instinto masculino, ou seja, é natural do homem; por outro lado se for detectado um pênis, pertencerá ao gênero masculino, sinônimo de machão, dono da verdade, valente, dominador, não pode chorar, vive na rua desde cedo, tem que trabalhar exercendo a força física, tem que na juventude frequentar casas de prostituição, com a finalidade de afirmar sua masculinidade, se relacionar com várias mulheres e jogar futebol, porque isto é coisa de macho, e se porventura contrair a doença venérea gonorreia, é