Divaga es sobre antropologia Roy Wagner

Luis Fellipe Menezes da Mata
Leituras em Roy Wagner e Marilyn Strathern
Apresentação para entregar
O proposito dessa apresentação é desenvolver um exercício de reflexão que tome a relação entre etnógrafo e “nativo” como dispositivo central de construção do conhecimento antropológico. Wagner encontra-se justamente na superação do termo cultura para designar qualquer entidade, unidade, estrutura, sistema, finalidade ou objeto da antropologia.
Os escritos desse autor da nos espaço pra pensar a dicotomia antropólogo nativo na medida em que permite tomar os procedimentos de observador e observado como equivalentes e, por conseguinte, reconhecer como a própria posição de observador e observado ganha um novo significado a medida que todos observamos e construímos uma imagem do outro.
Essas afirmações presentes na teoria de Wagner nos leva a repensar a antropologia e o método comparativo como um todo. Se pensarmos que o método comparativo na antropologia tem operado em todas as sociedades de maneiras semelhantes. Buscando comparar diferentes culturas considerando a maneira pela qual as sociedades estão similarmente organizadas e compreendendo a variedade de sua organização é possível presumir que todas as sociedades são equivalente e portanto dignas de investigação. O método comparativo possibilitou comparar instituições sociais, papeis sociais, relações de poder e etc., como princípios operacionais que existem de forma similar em todas as sociedades
Nesta lógica oficio do antropólogo se mostra como a tarefa de investigar e descobrir uma espécie de ordem sistêmica no interior da cultura que ele se propõe a estudar, ordem esta identificada com a forma como tal ou qual cultura “opera”. O trabalho do antropólogo torna-se observar algo e então descrevê-lo de forma sistêmica, ou arquitetar um sistema e então demonstrar que esse algo está lá.
Esse fazer antropológico todo parte do pressuposto de que a priori nos deparamos com algo bem singular ao estudarmos o homem. Essa