DITADURA MILITAR
Antecedentes do Golpe:
1961
Janio Quadros eleito presidente do Brasil, exerceu seu cargo durante sete meses e no dia 25 de agosto de 1961 renunciou a presidência da república movido por forte oposição à sua admnistração, como naquela época candidato e vice não disputavam juntos na mesma chapa, o seu vice que foi eleito pela chapa de esquerda João Goulart(Jango) não era aceito pelas classes dominantes, e, para que pudesse governar submeteu-se a um acordo onde aceitava o regime parlamentarista.
1963
Apoiado pela esquerda e trabalhadores , Jango antecipa para 1963 o plebicito que irá deliberar pelo regime parlamentarista ou pelo regime presidencialista e este vence por 80% dos votos, fortalecendo João Goulart.
1964
O presidente apresenta projetos de medidas populares como o voto para analfabetos, reforma agrária, ampliação da influência do Estado na economia. Jango tem dificuldades na aprovação de seus projetos e em 13 de março promove um comício no Rio de Janeiro pela Defesa das Reformas de Base, onde comparecem 150 mil trabalhadores. No dia 19 de março e São Paulo, temendo o comunismo grupos ligados a igreja católica e as elites organizam uma passaeata contra João Goulart, são 500 mil pessoas carregando faixas saudando a democracia e contra o comunismo. No dia seguinte o general Castello Branco, difunde o que considera como perigo comunista nas medidas propostas pelo presidente. Em 01 de abril as tropas militares seguem para o Rio de Janeiro para destituir o presidente Jango que foge para Brasília. Nessa mesma noite o Congresso anuncia que a cadeira da Presidência está vaga consolidando assim o golpe militar.
O Primeiro Ato Institucional
Em 09 de abril uma junta militar divulga o Ato Institucional Número 1, que permite a cassação de mandatos e a suspensão de direitos políticos e, João Goulart, Jãnio Quadros, Luís Carlos Prestes, Leonel Brisola e Celso Furtado estão na lista.
Em 15 de abril o general Humberto Castello Branco