Ditadura Militar

Introdução

A cultura brasileira na época da ditadura era totalmente censurada.
As escolas tinham o acompanhamento direto do governo e qualquer forma de educação que incentivasse a rebeldia do povo era cruelmente abolida através de ações violentas, muitos inocentes foram parar nas cadeias por este motivo.
A cultura brasileira era censurada ao extremo juntamente com os meios de comunicação que tinham que fazer somente o que o governo permitia.
Sim, muitos cantores como Chico Buarque, Caetano foram isolados do país. Justamente porque não aceitavam a ditadura e, suas músicas só conseguiram sobreviver a censura da época graças ao conhecimento destes personagens brasileiros em relação a linguagem que usavam.
A cultura era radical, centrada no ditador e totalmente restrita ao povo.

A DITADURA MILITAR DE 1964 E A CULTURA

A RESISTÊNCIA ARTÍSTICA

Durante o período da ditadura militar que assolou o país, e principalmente após a publicação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) que dava totais poderes ao governo e retirava dos cidadãos todos os direitos, muitos cantores, compositores, atores e jornalistas foram “convidados” a deixar o Brasil. A repressão a produção cultural perseguia qualquer ideia que pudesse ser interpretada como contrária aos militares, mesmo que não tivesse conteúdo diretamente político. Por conta disso os militares foram capazes de prender, sequestrar, torturar e exilar artistas e intelectuais.

A resistência artística, assim como a censura, tiveram diferentes fases durante o regime militar. Os primeiros anos depois do golpe foram de relativa liberdade de expressão. A censura tinha seus limites, refletindo a linha do ambíguo e moderado marechal Castello Branco. Com o endurecimento do regime, após 1968, a resistência cultural passou a viver maus momentos. Funcionários da Divisão de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal se instalaram nas redações dos principais jornais e revistas,