Ditadura militar
A partir de 1983 foi criada uma Frente Partidária, que reunia os partidos: PT, PMDB, PDT, CUT e outras organizações civis, que deram início a campanha nacional pelas Diretas Já (novembro de 1983), a partis de São Paulo e se espalhando por todo o país. A campanha ganhou força a partir de 1984 com lideranças políticas importantes como:
Franco Motoro, Quércia, Lula, Ulisses Guimarães, FHC, Brizola, Arraes entre outros. Porém a Emenda Constitucional não foi aprovada pelo Congresso Nacional (Emenda Dante de Oliveira), era agosto de 1984. Mesmo assim foram formadas duas chapas para concorrer ao cargo de presidente do país, a situação tinha como candidato Paulo Maluf (PDS) e da oposição Tancredo Neves (Frente suprapartidária).
Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral, composto por Congressistas e delegados das Assembléias Estaduais, elegeu Tancredo Neves para presidente, tendo como vice José Sarney, tinha início à Nova República.
Na véspera de assumir a presidência em 15 de março, Tancredo adoeceu e foi internado, seu vice (Sarney) toma posse e no dia 21 de abril de 1985 Tancredo falece e Sarney torna-se presidente efetivo.
Redemocratização do Brasil (Nova República-1985 até hoje)
• Governo José Sarney (1985 – 1990):
Transição Democrática;
Plano Cruzado do Ministro Dílson Funaro:
Extinção do cruzeiro, que perdia três zeros, e criação do Cruzado.
Fim da correção monetária.
Congelamento dos preços e salários.
Atuação da população na fiscalização de preços, através da SUNAB e desabastecimento.
Gatilho Salarial: correção automática dos salários sempre que a inflação atingisse 20%;
O Governo Sarney segurou artificialmente o Plano Cruzado até a realização das eleições de 1986 (para a Assembléia Constituinte), onde o PMDB fez ampla maioria de governadores deputados e senadores;
Plano Cruzado II, reajuste das tarifas públicas, do álcool, da gasolina e empréstimo compulsório para conter o consumo;