Ditadura militar
A Ditadura Militar foi um período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Regime militar (1964-1985)
Entre 31 de março e 1º de abril de 1964, o presidente João Goulart que havia assumido a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961 foi destituído do poder pelos militares, apoiados não só pelas classes conservadoras ou pela elite, mas também por amplos setores das classes médias, descontentes com a crescente influência política de lideranças sindicais esquerdistas no governo federal.
A sublevação militar partiu de vários pontos do país. No dia 1º de abril, Goulart abandonou o poder, ordenou a cessação de toda e qualquer resistência e seguiu para o exílio no Uruguai.
Depois de quinze dias em que a presidência foi ocupada pelo presidente Câmara dos Deputados, Pascoal Ranieri Mazzili (sob a tutela do alto comando revolucionário), assumiu o poder o chefe do Estado Maior do Exército, general Humberto de Alencar Castelo Branco.
Governo Humberto de Alencar Castelo Branco abril de 1964 a julho de 1967; suspensão dos direitos políticos dos cidadãos; cassação de mandatos parlamentares; eleições para governadores passam a ser indiretas; dissolução dos partidos políticos e criação da Aliança Renovadora Nacional (Arena), que reuniu os governistas, e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reuniu as oposições. nova Constituição entrou em vigor (janeiro de 1967); proibição de greves .
Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. Em seu governo, foi instituído o