Ditadura Militar na América latina
Nas décadas de 1960 e 1970, no auge da Guerra Fria, a desigualdade social e a exclusão econômica ainda eram questões que permaneciam pendentes nas várias nações latino-americanas. Inspirados pelo sucesso da revolução cubana, de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, surgiram diversos movimentos revolucionários de inspiração comunista em vários países, com intuito de tomar o poder e estabelecer governos populares nos moldes do regime Cubano.
As elites dos países, preocupadas com a perda do poder, do controle social e da economia, passaram a apoiar movimentos contrarrevolucionários liderados por forças militares apoiadas sempre pelos EUA, que tomava a dianteira do bloco capitalista e preocupava-se com a deflagração de novas agitações políticas que viessem a abalar sua hegemonia política, econômica e ideológica historicamente reforçada nos combalidos Estados latino-americanos.
Diversos golpes militares surgiram em vários países dando início a um processo que ficou conhecido como Ditadura Militar. Em todos eles, a perseguição política, a tortura e a censura às liberdades individuais foram integralmente incorporadas a esses governos autoritários que se estabeleceram pelo uso da força. Dessa forma, os clamores por justiça social que ganhavam espaço no continente foram brutalmente abafados nessa nova conjuntura.
As principais Ditaduras Militares latino americanas foram:
•Paraguai: Alfredo Stroessner (1954-1989);
•Uruguai: (1973 – 1984);
•Argentina: Jorge Rafael Videla (1976 – 1983);
•Chile: Augusto Pinochet (1973 – 1989);
•Brasil: (1964 – 1985).
Ditadura Militar no Brasil
A Ditadura Militar no Brasil durou 21 anos, de 1964 a 1985. Nesse período, houve um rodízio de ditadores no poder. A ditadura rompeu o diálogo com a sociedade. Silenciou o debate nacional que buscava solução para nosso atraso e passou a ditar novas regras para o país. Para evitar protestos da sociedade, cassou o direito de voto do cidadão e calou as