Distribuição espacial e temporal do microfitoplâncton, com ênfase em espécies potencialmente nocivas, em seis áreas de maricultura entre caraguatatuba e ubatuba (sp)
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DO MICROFITOPLÂNCTON, COM ÊNFASE EM ESPÉCIES POTENCIALMENTE NOCIVAS, EM SEIS ÁREAS DE MARICULTURA ENTRE CARAGUATATUBA E UBATUBA (SP)Moser, G. A. O.1, Tocci, B. R. C.2, Nogueira, F. P. 1, Lannes, D. M. 1, Barrera-Alba, J. J.3, Gaeta, A. S.2, Lopes, R.2
1. Laboratório de Ecologia e Cultivo de Microalgas – Faculdade de Oceanografia – Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
2. Laboratório de Processos Oceanográficos – Instituto Oceanográfico – Universidade de São Paulo;
3. Laboratório de Fitoplâncton Marinho – Faculdade de Biologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Contato: gleyci_moser@uerj.br
RESUMO A importância do monitoramento de comunidades fitoplanctônicas em áreas de maricultura está baseada no fato de a eutrofização induzida por atividades antrópicas poder desencadear florações algais nocivas (FANs). As FANs muitas vezes ocasionam prejuízos financeiros para o maricultor e geram problemas ecológicos e de saúde pública. O presente estudo foi realizado na região entre Ubatuba e Caraguatatuba (SP) com o objetivo de monitorar a ocorrência e distribuição de espécies formadoras de FANs em seis áreas costeiras, apontadas na literatura como sítios propícios para o desenvolvimento de atividades de maricultura: Cocanha, Massaguaçu, Ilha do Mar Virado, Surutuva e Enseada do Flamengo. As coletas foram realizadas mensalmente entre os meses de janeiro de 2009 a fevereiro de 2010, abrangendo perfis verticais de temperatura e salinidade, além da distribuição de nitrato, nitrito, N-amoniacal, fosfato, silicato e do microfitoplâncton. A quantidade de espécies potencialmente produtoras de toxinas em relação ao total foi baixa, o que reforça a vocação da região para a maricultura. Entretanto, a ocorrência e a abundância de algumas espécies potencialmente nocivas, como Dinophysis acuminata e Prorocentrum spp, é preocupante e deve ser monitorada.
INTRODUÇÃO A distribuição da comunidade fitoplanctônica na coluna de