Distonia Neurovegetativa (DNV) como situação Emergencial Hospitalar

Distonia Neurovegetativa (DNV) como situação Emergencial Hospitalar

O termo de Distonia Neurovegetativa sugere um quadro de variados sintomas complicados ou até mesmo dramático, que tem como causa principal o mau e a desarmonia das funções de uma parte do nosso sistema nervoso: o sistema neurovegetativo, e que são chamados de somatização por ser uma tendência a experienciar vários tipos de desconforto que não podem ser explicados como patologias ou doenças físicas e, acredita-se que fatores psicológicos tem desempenhado papel de fundamental importância no estudo dessa distonia. Diante disso percebe-se a necessidade de um entendimento maior sobre esse assunto, pois em grande número de vezes as pessoas que são acometidas por esse problema são mal interpretadas e mal atendidas devido à falta de conhecimento sobre o mesmo. Porém, o DNV é mais frequente do que se imagina.

Vejamos um relato de um caso de DNV:

Dentro de um hospital de Urgência e Emergência, uma paciente está aparentemente em estado grave. A mesma deu entrada com queixas de dormência nos membros superiores e inferiores, dor no peito, palpitações e falta de ar, expressa sonolência e chega em uma cadeira de rodas carregada pelo marido que argumenta que a paciente está mal e não consegue andar. Ao chegar à triagem e classificação de risco foi constatado que a sua pressão arterial, glicemia e sinais vitais gerais, estavam sem nenhum tipo de comprometimento.
Um médico jovem, com pouca experiência nesse tipo de atendimento, tenta dar os primeiros socorros. Mas a situação se complica e ele pede ajuda a um colega mais experiente que sugere o serviço de psicologia da instituição. A psicóloga é solicitada e ao chegar, pede para ficar sozinha com a paciente. Após alguma resistência a paciente refere desentendimento com o marido por ter descoberto traição do mesmo e é orientada a falar o que está sentindo, pois ali estava a psicóloga que a ajudaria a mesma, fala do sigilo e que aquele é