Dissertação argumentativa: gestão de documentos – uma abordagem conceitual
BRUNO MENDONÇA LOPES
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA: GESTÃO DE DOCUMENTOS – UMA ABORDAGEM CONCEITUAL
Brasília - DF
2012
BRUNO MENDONÇA LOPES
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA: GESTÃO DE DOCUMENTOS – UMA ABORDAGEM CONCEITUAL
Trabalho apresentado como requisito para conclusão da disciplina Metodologia da Gestão de Documentos do curso de Pós-graduação lato sensu da Universidade Cândico Mendes, no Curso de Gestão de Documentos e Informações – Teoria e Prática Arquivística
Professor tutor: Rogério Gonçalves de Castro
Brasília - DF
Os Estados Unidos, entre outros países anglo-saxônicos, são considerados pioneiros, desde os anos 1940, na elaboração do conceito de gestão de documentos (records management) cuja ótica, inicialmente, era nitidamente mais administrativa e econômica do que arquivística, uma vez que se tratava, essencialmente, de otimizar o funcionamento da administração, limitando a quantidade de documentos produzidos e o prazo de guarda, o que se confirma na própria definição do conceito na legislação americana:
[gestão de documentos é] o planejamento, o controle, a direção, a organização, o treinamento, a promoção e outras atividades gerenciais relacionadas à criação, manutenção, uso, e eliminação de documentos, com a finalidade de obter registro adequado e apropriado das ações e transações do Governo Federal e efetiva e econômica gestão das operações dos agências (44 U.S.C. Chapter 29 apud FONSECA, 2004, p. 73, tradução da autora).
O norte-americano Philip C. Brooks é identificado como o primeiro profissional a fazer referência ao ciclo vital dos documentos, conceito que se materializou na criação de programas de gestão de documentos e na implantação de arquivos intermediários, pois segundo Duranti (1994) ele reconhecia a necessidade dos arquivistas desviarem sua atenção dos usos acadêmicos dos registros para todas as fases de seu ciclo de vida, contribuindo, dessa forma, para a implementação de melhores