Disputa Grupo Gradi e Odebrecht

Grupo Gradin x Grupo Odebrecht
Considerado o maior litígio do país e única disputa societária em andamento no Brasil, o conflito entre as famílias Gradin e Odebrecht se da inicio quando Marcelo Odebrecht presidente do grupo decidiu exercer o direto de adquirir seu pacote de ações fazendo valer o acordo de acionistas feito pelo seu avô, Norberto Odebrecht, baseando na clausula que previa que Victor Gradin venderia suas ações à família Odebrecht ao completar 70 anos.
De um lado a família Odebrecht, controladora de um dos dez maiores grupos brasileiros, com ramificações na construção, na petroquímica e na produção de etanol. Do outro a família Gradin, sua sócia minoritária, com 20,6% de participação.
Convidado em 1974 por Norberto Odebrecht a fazer parte da empresa Odebrecht que até então era apenas uma construtora com atuação nacional, Victor Gradin com uma visão ampla dos negócios, através de tomadas de decisões estratégicas, fez com que a companhia tornasse a maior das Américas no setor.
Victor Gradin na década de 70 comprou no mercado ações da Odebrecht e quando a família Odebrecht decidiu fechar o capital de companhia e absorver a dívida da Kieppe (empresa que concentra a participação acionária da família Odebrecht) em 1999, ele detinha 12,6, % das ações, passando a ser o maior acionista individual do grupo, e junto com seus filhos, através da GRAAL, empresa que reúne as ações de Victor e seus filhos, possuem 20,65% das ações do grupo Odebrecht.
Após aproximadamente 40 anos de parceria pacifica, em 2008 ocorreu à sucessão familiar e Marcelo Odebrecht assume o controle da companhia, adotando estilos de negócio diferente do vivenciado ao longo dos anos durante a parceria dos grupos. A visão dos grupos frente ao negocio já não era a mesma. Enquanto Marcelo Odebrecht pressiona os Gradin para vender as suas ações por US$ 1,5 bilhão, os Gradin desejam a permanência no grupo e afirmam que as ações valem US$ 3 bilhões.

Diante do conflito apresentado foi