Disposofobia

No cérebrodos acumuladores:um problema único com a tomada de decisões
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Mesmo o mais bagunceiro de nós provavelmente tem problemas em entender como uma pessoa pode não se desfazer de quase nada, e viver em meio a jornais, correspondência e uma série de objetos velhos acumulados.
Pesquisas recentes sugerem que ‘acumuladores’ têm padrões de atividade cerebral únicos quando se trata de tomada de decisão acerca de suas posses, comparados com não acumuladores. E apesar de a acumulação ser vista tradicionalmente como um sintoma de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), a atividade cerebral dos acumuladores também difere da atividade cerebral do TOC típico, segundo o estudo.
Muitas coisas são diferentes e únicas para os acumuladores. O novo estudo contribui às evidências de que a acumulação deve ser reconhecida como uma síndrome específica que não entra na definição padrão de TOC – apenas 18% das pessoas com sintomas de acumulação se encaixam em todos os critérios definidores de TOC hoje – mas que está em um espectro de doenças relacionadas. De fato, foi proposta a inclusão de um diagnóstico separado para acumulação na nova edição Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5), a ser publicada no ano que vem.
Para a nova pesquisa foram recrutadas 107 pessoas para realizar tomografias do cérebro. Quarenta e três pessoas tinham distúrbio de acumulação, 31 pessoas tinham TOC e 33 pessoas sem diagnóstico psiquiátrico foram examinadas como controles.
Os participantes foram solicitados a levar uma amostra de sua correspondência ou jornais para o laboratório, com a garantia de que nada do que eles quisessem manter seria jogado fora. Os pesquisadores disseram aos participantes que, enquanto eles estivessem sendo examinados, seriam perguntados sobre jogar fora ou guardar esses papéis. Dentro do tomógrafo, os participantes viam imagens de suas coisas, precedidas por um slide que dizia “seu”, e imagens de jornais e correspondência do laboratório, precedidas