Dispersão Coloidal
Colocou-se 5 ml da dispersão coloidal em repouso por algum tempo. Ao observar a dispersão não se percebeu nenhuma alteração no sistema.
O principal característica de um sistema coloidal é o tamanho de suas partículas dispersas, esta possuem um tamanho médio entre 1 e 1000 nanômetros (nm). O tamanho das partículas influência na sedimentação da dispersão coloidal, elas não sedimentam (separam) espontaneamente, ou seja, mesmo deixando o sistema em repouso por um longo tempo e quando isso ocorre é bem lentamente.
Em alguns casos a separação pode ser feita com ultracentrífugas, centrifugas de altíssimas rotações.
Precipitação:
Ao adicionar 2 ml de hidróxido de sódio (NaOH) em 5 ml da dispersão coloidal formou-se uma suspensão de aspecto gelatinoso.
A adição de substancias eletrolíticas em coloides liófobos ( nesse caso a dispersão coloidal usada) acarreta na neutralização das cargas elétricas protetoras, aquelas que mantém a estabilidade do disperso, das partículas dispersas, estas se juntam pois a expulsão das duplas camadas de cada partícula se reduzida o suficiente para predominar as forças atrativas de Van der Waals, precipitando, chamada coagulação. A coagulação ocorre devida além da neutralização, pela destruição da camada de solvatação. Mas os coloides liófobos não apresentam camada de solvatação, apenas cargas elétricas, por isso, que soluções diluídas precipitam esses coloides, já que não precisam romper a película de hidratação.
O disperso hidróxido de ferro III (Fe(OH)3) adquire cargas positivas devido a adsorção dos íons Fe3+ (íons de ferro com carga positiva)( figura 1) , com a adição do hidróxido de sódio, este um eletrólito, neutraliza com seus íons de carga negativa, OH- , os íons de cargas positivas do disperso, suas partículas se reúnem provocando uma aglomeração gerando uma precipitação ou coagulação do Fe(OH)3.
Difusão:
A diálise é uma propriedade que permite as membranas semipermeáveis de se deixarem