Discuss o LPTA

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No contexto atual, a política de assistência à saúde da mulher continua sendo construída, sendo preciso uma mobilização dos diversos agentes públicos e sociais na implementação de novas políticas públicas de saúde dirigidas às mulheres no Brasil, levando-se em consideração como foi construída a trajetória que atualmente a caracteriza.

Neste sentido, a década de 1980 foi efervescente, já que ideias e práticas foram crescendo e constituíram a Proposta da Reforma Sanitária, destacando-se a implantação das Ações Integradas de Saúde – AIS – em 1983, que propunham a integração e a descentralização dos serviços, com a expansão da cobertura assistencial e o redirecionamento dos recursos para estados e municípios. O Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde – SUDS, em 1987, objetivava contribuir para a consolidação e desenvolvimento qualitativo das AIS, avançava em relação à ideia de descentralização, na medida em que propunha a “estadualização” do INAMPS, unificando as suas gerências regionais com as Secretarias Estaduais de Saúde, criando condições objetivas para que a política de saúde tivesse um comando único no nível estadual.
Outro objetivo era a “municipalização” dos serviços básicos de saúde (SILVA, 1996). Com a criação do SUDS, o INAMPS deixou de atuar como órgão responsável pela execução direta e indireta das ações de saúde, repassando estas atribuições aos estados e municípios, e que posteriormente possibilitou a ampliação da rede de unidades básicas nos estados e municípios.
(SEPÚLVEDA, 2001).

O projeto do movimento sanitário tinha como ideário a proposta de um sistema único e estatal, sendo o setor privado suplementar e sob controle público e descentralizado. A pretensão era a universalidade da atenção à saúde, superando-se a histórica dicotomia entre assistência médica individual e ações coletivas de saúde, sendo a saúde definida como um direito do cidadão e dever do Estado. As políticas de saúde encaminhadas pela proposta foram a criação de um

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