Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos 25 anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está relegada ao segundo plano na agenda dos governantes e da própria sociedade. Basta ver as alarmantes estatísticas sobre analfabetismo: 14,1 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (9,7% da população) que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais, incapazes de entender um texto mais complexo que um bilhete simples. Os especialistas são unânimes em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público - gente que não terminou, ou nem sequer iniciou, o ensino regular. Entre os problemas apontados estão o currículo (muitas vezes uma adaptação dos conteúdos do Ensino Fundamental), a formação inadequada dos professores, a prática de convocar voluntários (muitos sem preparo) para alfabetizar jovens e adultos e a polêmica em torno da idade mínima para matricular-se na EJA (hoje é 15 anos, há quem lute para aumentar para 18 anos, numa tentativa de forçar os mais jovens a permanecer nas redes regulares de ensino).
1) A partir dos textos apresentados, descreva resumidamente o modo como a EJA está organizada no Brasil.
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de educação que trabalha os níveis basicos, nas etapas do ensino fundamental e médio, e são compostos por conteudos próprios. Esses conteúdos são analisados de acordo com a construção do raciocínio, o desenvolvimento da criatividade, da capacidade de análise e de crítica, e a constituição de esquemas lógicos de referência para interpretar fatos e fenômenos da sociedade, levando em consideração um aprendizado voltado para a realidade em que vivem. A EJA foi criada com a intenção