dinamica
Pensar na sala de aula como lugar de relação pode abrir aos professores um horizonte de possibilidades, inclusive didáticas, que talvez não esteja sendo utilizando em todo o seu potencial.
Tratar da relação professor/aluno dentro da escola, durante ou posterior as aulas, implica abordar um amplo e significante processo de ensino-aprendizagem, pois a aprendizagem almejada pelos alunos não se dá somente através do conteúdo programado e elaborado pelo sistema, pela escola e pelos próprios professores. Tudo é mais complexo e abrangente para os educandos.
Se iniciada de forma positiva tal relação pode contribuir de forma decisiva para aprendizagens mais significativas dos alunos e para a própria satisfação pessoal e profissional do professor, que com maior eficiência e eficácia alcança as metas e os objetivos definidos para cada turma.
Nesta perspectiva não se pode perder de vista que a relação professor-aluno deve ser considerada uma relação profissional sem que, no entanto, abranja a superioridade, o autoritarismo. Precisamente, por se tratar de uma tarefa profissional, sobretudo humana, não se pode deixar de lado um aspecto que diz respeito diretamente a eficácia daquilo que se faz: orientar e transmitir algo de especial, útil e bom para os estudantes.
De acordo com Borges (1995), qualquer estilo de bom relacionamento nascerá, ou crescerá, a partir de nossas próprias convicções, de nossa própria consciência do que é ser um real professor, um bom e dedicado profissional e a tomada de senso de responsabilidade de uma maneira muito explícita do efeito régio que tem sobre os alunos. Isto porque todas as ações do professor e até mesmo o que deixa de fazer durante as aulas ou fora delas é valorável e percebível pelos alunos.
Borges (1995), diz ser necessário que os professores valorizem mais a relação professor/aluno, atribuindo mais importância aos alunos, e não supervalorizar a matéria propriamente dita,