Dimensionamento de cordões de solda
A união de placas em uma estrutura é conhecida como junta. Uma junta pode ser obtida utilizando-se os mais variados elementos de fixação: parafusos, rebites, engates, cordões de solda, etc. Dentre estas, a soldagem é uma das mais utilizadas por sua facilidade de utilização, confiabilidade e custo.
A soldagem como processo de montagem está relacionada ao conhecimento tecnológico envolvido, e depende para a sua utilização de conhecimentos básicos das ciências como a física, química, a eletricidade e a eletrônica. Os avanços recentes na metalurgia permitem que aplicações mais arrojadas de engenharia, requerendo o emprego de técnicas e materiais que sejam compatíveis com as novas ligas recentemente criadas, possam ser empregadas. A soldagem é um processo de montagem que vem despertando grande importância, e um avanço significativo nas últimas décadas. A AWS (American Welding Society), define como processo de soldagem o procedimento de união de materiais usados para obter coalescência localizada de metais e não-metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material de adição. A vantagem do processo de soldagem em relação a demais processos correntes na engenharia está na possibilidade de se obter uma união em que os materiais apresentam continuidade não só na aparência externa, mas também nas suas características e propriedades mecânicas e químicas, relacionadas à sua estrutura interna.
Apesar da vasta utilização da soldagem, o dimensionamento de juntas soldadas se baseia, na prática, em simplificações impostas pela grande variedade de arranjos geométricos e combinação de esforços, tornando impraticável (ou impossível) a obtenção de soluções baseadas na teoria da elasticidade. Com isso, as técnicas de dimensionamento mais comuns baseiam-se na obtenção das tensões nominais atuantes no cordão de solda a partir de carregamentos externos conhecidos.
Processos e