Dilatacao Terminca
A temperatura é uma das principais grandezas existentes na física. Graças ao seu estudo e o conhecimento de suas principais propriedades foi possível o desenvolvimento de diversas tecnologias envolvendo a engenharia civil.
Existem diversas escalas de medida da temperatura. No Brasil e na maioria dos países a utilizada é a escala Celsius (°C), que se baseia nas temperaturas de fusão e ebulição da água, definindo como 0° C e 100°, respectivamente. Não existe um limite aparente de quão alta a temperatura de um sistema pode ser, porém existe a mínima, conhecida como 0 absoluto ou 0 Kelvin. Esta escala de medida Kelvin é a adotada como medida universal na física e se baseia no fato da existência desta mínima temperatura existente. Segundo Paul Tipler e Gene Mosca, calor é a transferência de energia em razão de uma diferença de temperatura. Essa energia se dá através da movimentação molecular. Com o aumento dessa movimentação, os átomos tendem a se distanciar, assim chegamos ao objeto de estudo deste trabalho, a dilatação térmica.
A dilatação térmica deve ser levada em conta em muitas situações da vida prática. Por exemplo, na abertura de um pote de vidro com tampa de metal, para se afrouxar a tampa deve colocar o pote debaixo de uma torneira de água quente. Nesta situação, tanto o vidro quanto o metal sofrerão dilatação, porém, os átomos do metal irão se expandir muito mais que os do vidro, surgindo assim o conceito de coeficiente de dilatação linear.
A dilatação linear pode ser obtida através da equação:
𝛥𝐿 = 𝐿𝛼𝛥𝑇
(1)
Onde ΔL é a variação do comprimento do objeto, L é o comprimento inicial do objeto, α é o coeficiente de dilação linear e ΔT a variação de temperatura.
Reescrevendo esta equação, podemos encontrar o coeficiente linear de um objeto: 𝛥𝐿
𝛼 = 𝐿𝛥𝑇
(2)
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Figura (1): Diferença do coeficiente linear do latão e do aço, aquecido a uma temperatura T.Fonte: Física II. HALLIDAY, D.(et. al). 5ª ed. (pg. 212).
Figura (2):Tabela com