Diferentes sistemas de aplicação e interpretação do Teste gestáltico Visomotor de Bender
Referência: PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora, v. 8, nº 1, p. 41-49, Jan./Jun. 2007
Lauretta Bender criou o teste Gestáltico Visomotor em 1938 e publicado em 1946, com objetivo de verificar a maturação perceptomotora de crianças, com a finalidade de entender que tipos de erros, como distúrbio a nível cerebral ou de imaturidade que poderiam ocorrer na percepção do estímulo. Bender teve como referência uma série de 30 desenhos elaborados por Wertheimer em 1923, selecionando 9 figuras que considerou importantes para avaliar a forma como o indivíduo percebe (visopercepto) e reproduz (motora) uma série de estímulos. Seu método de aplicação consistia em pedir aos sujeitos que copiassem os desenhos, Bender não sistematizou formas de correção e avaliação das respostas que atribuísse pontuações aos desenhos. Bender, desta forma, enfatizou que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato motor conforme suas possibilidades maturativas. Diversos pesquisadores propuseram formas de corrigir e interpretar os desenhos.
O método criado por Koppitz , teve como objetivo principal fazer uma escala de maturação visomotora infantil. Construiu 20 categorias de pontuação e realizou estudos com objetivo de avaliar, além da percepção visomotora, desempenho escolar, construto emocional e fazer diagnóstico de lesão cerebral. Foram aplicados em crianças entre 5 e 10 anos.
Aileen Clawson teve como principal objetivo utilizar o Bender como um instrumento projetivo, analisando possíveis dificuldades emocionais.
Max Hutt criou um sistema de correção intitulado de Escala de Psicopatologia juntamente com outro pesquisador da época, Briskin, sendo adaptado por Lacks que utiliza uma análise projetiva, embasada em pressupostos psicanalíticos, na avaliação de adultos com enfoque objetivo para uso psicométrico.
O trabalho da Pascal e Suttel