Didática para e ensino de Artes Visuais na era da Internet e Cultura digital
A adoção de novas tecnologias e metodologias de ensino passa por um período de desconfiança antes de ser amplamente aceita e efetivada no dia a dia. No Brasil, mesmo a passos lentos, somam-se as experiências que estimulam os estudantes a serem proativos na busca pelo conhecimento e pelo desenvolvimento de competências
. Escolas que quebram as barreiras do processo ensino-aprendizagem tradicional ousam na organização do ambiente, na utilização de novas didáticas e recursos e na mobilização de alunos, professores, familiares e comunidade.
De fato, essas práticas visam adequar a escola às mudanças que o mundo enfrenta, especialmente em relação ao acesso às informações, à velocidade das transmissões e às redes colaborativas que tanto marcam o ambiente virtual e com as quais os estudantes estão habituados a conviver. Isso significa que a atual escola precisa ser repensada e totalmente reformulada para se aproximar da nova realidade e ser mais atrativa. “A escola tem que mexer na organização de tudo o que envolve as formas de ensinar e do aluno aprender: as metodologias de ensino, a ampliação de múltiplos espaços e tempos, com a presença das tecnologias digitais no cotidiano e na sala de aula”, frisa o educador José Manuel Moran.
O foco é uma formação que promova a autonomia do estudante. “Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades expressivas”, salienta o professor. Ou seja, as metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Como eles estão sendo ampliados, a escola deve mudar.
Essa inovação requer gestores atentos às mudanças e dispostos a colocar os melhores projetos em prática. “Um gestor é um líder, fundamental para a aceleração das