Dialeto setubalense
Origem, sotaques e expressões
Escola Superior de Educação
Instituto Politécnico de Setúbal
2008
1
Curso: Desporto - 1º Ano
Trabalho realizado por: André Silvério
André Marques
André Gavancha
João Terlim
Hélio Sousa
Luís Duarte
Marco Silva
Rita Piteira
Tema do trabalho de grupo: “O dialecto setubalense – Origem, sotaques e expressões”. Disciplina: Comunicação e Património Literário
Professora: Lina Soares
2
Índice
Introdução
4
Teorias para a origem
5
Fonética e fenómenos gerais
9
Algumas conversões
10
Os caga-leites
12
Textos
14
- Baile da União Setubalense
14
- Vivenda da Lua
14
- Nã invadem o campe
15
- Críticas de um charroco
15
- O Zorro… ou…
16
- É Volkswagen Charroco e não Scirocco como dizem!
17
- Chêas em Setúbal
18
- A Fera
19
- As perlas andem aí… tejem atentes!
21
- À babuje
22
- Bancada central
25
- A cidade do “A”
26
- Robarrem a trroia!!!
26
- À-Barrquel
28
Cartoons
30
Dicionário
33
- Palavras
33
- Expressões e Frases
39
Conclusão
48
Bibliografia
49
3
Introdução
O falar setubalense
A linguagem dos pescadores de Setúbal, e dos setubalenses em geral, pouco se afasta do português padrão. O que a caracteriza, para além da forma peculiar de carregar nos “erres”, mesmo quando a consoante não dobra, é a sua emoção peculiar, a sua fonética, o ritmo de como são pronunciadas as frases, a par do seu vocabulário específico.
O tom de voz é, normalmente, alto, muitas vezes gritado, logo dando lugar a tons baixos, para acabar em sons estridentes. A tendência para elevar a voz, talvez provenha do hábito de falar à distância, e da tendência de sobreposição ao barulho do mar. A estridência é mais sensível nas mulheres, em especial quando chamam pelos filhos, fazendo lembrar os guinchos das gaivotas.
A linguagem do setubalense é vibrante,