diagnóstico da micoplasmose
FACULDADE DE VETERINÁRIA
SANIDADE AVÍCOLA (MSV (00013)
DIAGNÓSTICO DA MICOPLASMOSE
Flávia Borges Pimentel
Turma V2
Niterói, 2013
INTRODUÇÃO A micoplasmose aviária é considerada um dos principais problemas da avicultura mundial. O Mycoplasma gallisepticum (MG) é o agente etiológico da doença respiratória crônica das galinhas e da sinusite infecciosa dos perus (YODER, 1991; NASCIMENTO, 2000).Os micoplasmas têm causado preocupação na avicultura industrial desde sua descoberta. O MG e Mycoplasma synoviae (MS) causam doenças crônicas endêmicas e são transmitidos verticalmente através de ovos contaminados. Uma vez introduzido na granja, um micoplasma patogênico é de difícil eliminação, requerendo na maioria das vezes a despopulação do ambiente para o sucesso da erradicação do agente (LAURIMAR, 2005). A infecção por MS pode ser caracterizada por doença inaparente do trato respiratório superior, podendo evoluir para aerossaculite (KLEVEN, 1991;NASCIMENTO, 2001), sendo responsável por grandes perdas econômicas na avicultura, atribuídas à redução na eficiência alimentar, às altas taxas de mortalidade, aos gastos com medicamento e à condenação de carcaça (EWING,1998; NASCIMENTO, 2001). O impacto causado pelos micoplasmas não está somente na redução de produtividade. A situação é agravada pela estrutura piramidal praticada na avicultura, na qual os problemas que afetam plantéis básicos multiplicadores potencializam-se nos próximos níveis da produção quando transmitidos verticalmente. O ideal é criar aves livres de ambos, MG e MS. Isso é logrado com a obtenção de aves oriundas de plantéis livres destes organismos para se evitar a transmissão vertical, as quais são então criadas em granjas com boa biosseguridade para evitar então a infecção por via horizontal (LAURIMAR, 2005). No Brasil, a vigilância oficial para MG e MS é exercida pelo