diabetes
As reservas de glicogênio no cérebro são muito baixas e, portanto, este órgão estará na dependência da glicose circulante e do glicogênio hepático. Outros substratos, como corpos cetônicos e lactato, têm sido descritos como elementos energéticos para o cérebro do recém-nascido, mas a sua contribuição é pequena e pouco expressiva para o metabolismo cerebral.
Considerando a maior razão entre o peso cerebral e peso hepático do recém-nascido, conclui-se que no recém-nascido, principalmente no prematuro, há relativamente maior demanda de glicose para manter o metabolismo cerebral quando comparada à capacidade de produção hepática de glicose.
Em função da maior necessidade e das situações adversas que os recém-nascidos de risco enfrentam, o equilíbrio entre a utilização de glicose pelo cérebro e demais órgãos e a produção pelo fígado pode romper-se, ocorrendo distúrbios na homeostase da glicose, com níveis baixos de glicose sangüínea incompatíveis com as demandas energéticas que são representadas pela hipoglicemia neonatal, ou níveis acima daqueles considerados normais, representados pela hiperglicemia
A glicose passa da mãe para o feto através da placenta por um processo de difusão facilitada, sendo o transporte efetuado por uma proteína denominada GLUT-1, presente na membrana basal dos microvilos e na membrana basal da barreira sincicial. Uma proteína, a GLUT-3, localizada no componente arterial do endotélio vascular, pode ter o papel de aumentar o transporte placentário de glicose.2,3
RN SEMCAD
O feto utiliza a glicose que é captada através da placenta, havendo relação linear entre o nível sangüíneo materno e o fetal, com concentrações mais baixas no feto que correspondem a 60- 80% dos níveis maternos e que