Diabetes
Conhecida pelo nome científico diabetes mellitus, é uma desordem hormonal causada por uma disfunção do pâncreas, que deixa de produzir total ou parcialmente a insulina - o hormônio que controla o nível de glicose no sangue e sua entrada nas células. A obesidade é a principal detonadora da moléstia, quarta causa de morte no mundo. De acordo com a OMS, as populações dos países pobres, que, com o desenvolvimento, adotam o estilo de vida dos países industrializados - dieta alimentar pouco saudável e vida sedentária -, vão sofrer maior impacto da doença no século XXI. Calcula-se que, em 2030, o número de diabéticos chegue a 300 milhões no mundo inteiro. Atualmente, a doença mata cerca de 200 mil pessoas a cada ano. No Brasil, 8% da população é diabética, mas metade desconhece que tem o distúrbio.
Causas
Há várias formas de diabetes, mas as mais comuns são as de tipo 1 e 2. A de tipo 1, ou juvenil, afeta pacientes com menos de 30 anos e representa cerca de 10% dos casos. Nela, o sistema imunológico do organismo passa a atacar e a destruir as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. A causa da disfunção é desconhecida, apesar de haver evidências de que ela é hereditária. Fatores ambientais e outras doenças parecem, também, ativar a desordem. A diabetes de tipo 2 é a forma mais comum, representando 90% dos casos. Nesse tipo, que se manifesta após os 40 anos de idade, a insulina é produzida pelo pâncreas em quantidade insuficiente. A doença é transmitida geneticamente, mas são os hábitos de cada indivíduo que determinam quando ele se tornará diabético. Entre as outras formas da moléstia estão a que ocorre na gravidez (diabete gravídica), a decorrente da velhice (diabete senil) e a resultante de lesões no pâncreas causadas por alcoolismo ou tumores.
Sintomas
Na diabetes tipo 1, os sintomas são sede e fome excessivas, aumento da quantidade de urina e da freqüência de urinação, emagrecimento, cansaço, fraqueza,