diabete
Também conhecida pelo nome científico diabetes mellitus, é causada por uma disfunção do pâncreas, que deixa de produzir total ou parcialmente a insulina - o hormônio que controla a entrada de glicose nas células e seu nível no sangue. Como conseqüência, o organismo apresenta menor quantidade de glicose nas células e libera grande parte para o sangue. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 135 milhões de diabéticos no mundo. Estima-se que esse número suba para quase 300 milhões até 2025. Em 1996, mais de 10 milhões de novos casos de diabete foram diagnosticados e 571 mil pessoas morreram por causa da doença.
Causas - Há várias formas de diabete. As mais comuns são as de tipo 1 e tipo 2. Na tipo 1 ou juvenil, que afeta pacientes com menos de 30 anos e representa 15% dos casos, o próprio organismo produz substâncias que destroem as células do pâncreas. Este por sua vez deixa de produzir insulina. Na tipo 2, a insulina é produzida pelo pâncreas em quantidade insuficiente. Transmitida geneticamente, responde por cerca de 80% dos casos e manifesta-se após os 40 anos. Entre as outras formas da doença estão a que ocorre na gravidez (diabete gravídica), a decorrente da velhice (diabete senil) e a resultante de lesões no pâncreas causadas por alcoolismo ou tumores.
Dieta alimentar pouco saudável, vida sedentária e obesidade aumentam o risco de desenvolver diabete. De acordo com a OMS, as populações dos países pobres, que, com o desenvolvimento, adotam o estilo de vida dos países industrializados, vão sofrer maior impacto da doença no século XXI.
Sintomas - Na diabete tipo 1 os sintomas são sede excessiva, aumento da freqüência e da quantidade de urina, infecções urinárias e de pele, emagrecimento e problemas de visão. Na diabete tipo 2 os sintomas são imperceptíveis no início. Isso permite a evolução da doença, que pode levar até sete anos para se manifestar. Quando diagnosticada, seus sintomas são os mesmos da tipo 1.